quarta-feira, 13 de julho de 2016

Correção dos exercícios da apostila.

Fazer a correção nos respectivos cadernos dos exercícios, quando foram passados em sala de aula. Caso não os tenha feito na data em que foram vistados, copiar a correção das tarefas não escritas e|ou feitas. Em "resposta pessoal", o aluno deverá desenvolver a própria resposta.

Página 42. 

  1. a)O texto apresenta aspectos interessantes de variação linguística, usando o dialeto comum da região rural de Minas Gerais para efeito humorístico. 
              b)  O que caracteriza este dialeto é a nasalização das sílabas finais, como em "cuzinhanu"; supressão de sílabas ou letras finais,  vista em "sabê", "mistorô" e aglutinação de várias palavras, tal como "pincumel". 
             c) O texto apresenta graficamente marcas da linguagem oral, ao grafar , por exemplo, "dentro da pia", como "dendapia" ou até mesmo indicar a palavra "esquentou" como "isquentô". 
2.) a) A variedade linguística do texto é a norma-padrão, com alto grau de formalismo. 
b ) Resposta pessoal. 
3.) A tradução do Português lusitano para o  Português brasileiro ficaria 
"O chefe estava bravo comigo,  há uns dias que não punha os pés na redação e ele não estava com a disposição relevar tal situação. Verdade seja que não era de costume fugir das minhas obrigações\ exagerar muito, mas uma coisa é o que nós pensamos, outra o que os outros pensam, sobretudo quando os outros fazem parte dessa espécie que responde à palavra chefe. Ia a subir o Chiado a pensar sozinho na melhor maneira de me livrar do xingamento. Era pior do que uma ressaca de licores com algumas cervejas pelo meio. Pensava ir a um café na Brasileira, para animar os ânimos e entusiasmar a polêmica que, de certeza, certinha, era fatal, lá tinha de ser estava à minha espera. Com uma bela manhã era chato não estar muito virado para o apreciar''. 
Página 44. 
  1. Duas palavras ou expressões próprias do: 

  • Nordestino: "bichim"; "muganga". 
  • Mineiro: "sô"; "trem". 
  • Gaúcho:  "guri"; "tchê". 
  • Carioca: "bicho"; "rapá". 
  • Baiano: "meu rei"; "avexe". 
  • Paulista: "Orra, meu"; " Pô". 

  1. Além da linguagem, o texto também revela comportamentos ou hábitos que supostamente caracterizam o povo de diversas regiões, sobre o nordestino, o texto indica a extrema violência, revelada pelo uso que o personagem faz da peixeira ao assaltar, a religiosidade e com esta a hipocrisia entre a ação de assaltar e a crença mitológica. Sobre o baiano, a preguiça é um dos indicadores culturais, além do elemento religioso, categorizado pela simbologia da encruzilhada. Finalmente, sobre o paulista, há a menção sobre o time de futebol, além da pressa que a personagem possui, o que leva a pensar sobre o cotidiano de uma metrópole. Importante ressaltar que o texto parte de estereótipos, concepções caricaturais sobre pessoas de determinadas regiões do Brasil, revelando uma visão preconceituosa, ofensiva, superficial e unidimensional. 


Página 45. 
  1. A linguagem utilizada é a linguagem mista. 
  1. a.) Nestes aparelhos eletrônicos, a imagem do triângulo representa a simbologia de tocar, continuar, iniciar uma mídia. 
               b.) O quadrado tem a simbologia oposta a do triângulo, indicando parar, descontinuar, interromper uma reprodução de mídia. 
         3.)a.)  A relação que existe entre a primeira frase e o triângulo é a de proximidade semântica (de sentido), já que o triângulo, na cor verde, simboliza sequência, continuidade, início, comumente em uma tecla chamada de "play"; esta concepção se associa à frase "A Philips evolui", pois a estrutura frasal indicará que a empresa está em movimento, sempre se inovando, o que também indica continuidade e sequência.

 b) Resposta pessoal, existem variações, mas a resposta mais adequada seria " os outros não evoluem".

c) A relação que existe entre a primeira frase e o triângulo é a de proximidade semântica (de sentido), já que o quadrado, na cor vermelha, simboliza estagnação, término, comumente em uma tecla chamada de "quadrado"; esta concepção se associa à frase "Os outros (não evoluem)", pois a estrutura frasal indicará que as outras empresas não buscam inovação e desenvolvimento e, portanto, estariam "paradas" no tempo.

4. a) O principal argumento utilizado para promover a imagem do produto anunciado é que a empresa Philips foi a primeira das outras companhias a lançar a tecnologia no mercado brasileiro, associando a imagem da empresa à ideia de inovação.

 b) Ao associar as duas últimas frases deste texto aos símbolos utilizados, temos: "E fez os outros parar para ver" com o símbolo do quadrado; já a frase "compre novidade, compre Philips" se liga ao símbolo triângulo.

5.  Transcrevendo as frases a seguir na variedade padrão, obtemos:

a) Estava muito atarefado no meu trabalho hoje, mas tudo bem. Irei até minha casa, comerei algum lanche e tentarei comunicar-me com meus amigos próximos.
b) Vou-me embora, pois combinei de encontrar alguns amigos para irmos a um lugar agradável.
c) Tuquinha, marcarei um horário para devolver-me os óculos.
d)Dani, deixe de preguiça e arrume logo um emprego.
e) Digo, preste atenção, já que  tentou envolver-se com a namorada de um amigo meu, deverá tomar cuidado conosco.
 
6. Ao observar as fotos a seguir, fez-se a descrição da expressão idiomática, assim como o sentido analógico de cada uma.

a) "Pisar em ovos", significa "ser cuidadoso", "agir com cautela".
b) "Trocar os pés pelas mãos", indica "atrapalhar-se".
c) "Pisar na bola"  revela "decepcionar alguém" ou "falhar em alguma atividade".

Página 48.

1. O eu lírico se sente desesperançoso em relação ao mundo e à vida.

2. a) De acordo com as duas primeiras estrofes, o eu lírico não considera como desgraça: ser poeta, não ser correspondido amorosamente, ser tratado insipidamente pela mulher que ama,  andar de cotovelos rotos (pobreza), ter duro como pedra o travesseiro, ser o mundo um lodaçal perdido cujo foco é o dinheiro (corrupção, falta de caráter).

b) De acordo com a última estrofe, a desgraça do eu lírico é possuir a inspiração, motivação de escrever um poema, mas por falta de dinheiro para comprar uma vela, não conseguir escrevê-lo. Concretamente, seria a impossibilidade de escrever o poema o qual tem vontade de escrever. 

c) Há humor na revelação da desgraça do eu lírico, pois, partindo do pressuposto do senso comum, a impossibilidade de escrever um poema seria um motivo fútil ou frívolo em comparação aos outros por ele descritos.

 4. No poema, o trecho em que há repetição de uma palavra, é "Minha desgraça, não, não é ser poeta".

5. As sílabas poéticas acentuadas nos versos abaixo estão destacadas em negrito:
     
É ter para escrever todo um poema,
E não ter um vintém para uma vela.
 
 Se pensarmos em sílabas tônicas poéticas, temos:

É ter para escrever todo um poema,
E não ter um vintém para uma vela.
 
6. Os outros pares de palavras que rimam entre si são: travesseiro e dinheiro, donzela e vela, blasfema e poema.

7. A figura de linguagem principal  presente nos versos é a metáfora, ou seja, o uso da construção de simbolismos. Tanto o "mundo ser um lodaçal", como " cujo o sol é o dinheiro" não estão em seu sentido literal e devem ser interpretadas figurativamente.
 
8. A linguagem do poema  pode ser classificada como pessoal e subjetiva.
 
9. O receptor do poema poderia ser um público interessado em literatura, quanto à temática. 
 
10. O meio em que o poema é publicado para atingir o público a que se destina é o livro.
 
11. As características do poema podem ser definidas em:
Finalidade de gênero: atingir o público com interesse literário, abordando aspectos sociais para reflexão e crítica.
Perfil dos interlocutores: público do meio literário, de 30 a 60 anos, classe média alta\ aristocracia, brasileiros.
Suporte: livro.
Tema: Social.
Estrutura: versos heróicos em três quadras.
Linguagem: norma-padrão, pessoal e subjetiva.
 
Página 123. 
 
1. O  anúncio pode ser considerado um discurso, pois é capaz de gerar um sentido e um propósito discursivo, possibilitando comunicação textual.
 
2. A linguagem presente no anúncio é a linguagem mista, ou seja, verbal e não-verbal.
 
3. a) Os interlocutores envolvidos no anúncio são os receptores e os emissores.
b)  A finalidade do anúncio é popularizar o espaço do Museu de Arte Moderna da USP.
 
4. Supostamente, quem fez o desenho exposto no anúncio seria Giulia, uma menina de 8 anos, seu receptor seria seu pai.
 
5. a) Geralmente, o tipo de trabalho que contém indicações sobre o nome da obra, tipo de material utilizado e nome do autor são obras de artistas plásticos.
b) A relação da frase com o desenho seria de que assim como um pai reconhece o talento de uma criança, o Museu de Arte Moderna da USP também reconheceria o talento de vários profissionais e artistas. A comparação é feita para popularizar o espaço do museu, aproximando-o da população em geral através de imagens e paralelos afetivos feitos pelo anúncio.
 
6. a) As estratégias utilizadas pelo anúncio são: recorrência à memória afetiva de grupos sociais, disposição imagética, recursos e edições cromáticas.
 
b) Resposta pessoal.
 
Página 124. 
 
1. a)  A ideia anteriormente negada pela palavra "não" é expressa pela frase "CONTAR É MUITO DIFICULTOSO".
b) A ideia anterior encontra-se na segunda frase.
 
2. A palavra " uns" refere-se ao termo "termos".
 
3. a) A ideia abaixo que mais representa o sentido da palavra "então" no contexto é conclusão.
 
b) A afirmação anterior explicada pela estrutura frasal do enunciado é "como um filme em que a vida acontece no tempo".
 
4. a) O método para contar memórias distantes , segundo o autor,  seria como de um álbum de retrato, não linear, em que cada memória tivesse um fim em si.
b)  Resposta pessoal.
 
5. Resposta pessoal. 
 
Página 126. 
 
1. O autor demonstra ter domínio da linguagem, ao utilizar a pontuação adequada, como pontos, vírgulas, ponto-e-vírgula, além da ortografia correta dos vocábulos utilizados.
 
2.  As marcas de coesão do texto são:
a) "seu pai"; "sua casa".
b) "De repente", "Na noite", " há 20 anos".
c) "Entretanto".
 
3. a) João olhava, sentado à frente de sua casa, o sol poente.
b) João deve ter, no mínimo, 38 anos.
c) A informação que contraria o fato de João morar em uma colina árida é " caminho coberto de grama".
d) O fato incoerente a essa informação é que João estava a observar o sol poente.
 
4. Resposta pessoal.
 
Página 129.
 
1)  As respectivas frases originais das letras abaixo são:

a) Penso, logo existo.
b) Quem vê cara, não vê coração.
c) Até que a morte os separe.
d) Quem espera, sempre alcança.
e) Quem vê cara, não vê coração.
f) Para bom entendedor, meia palavra basta.
g) Diga-me com quem andas e eu te direi quem és.


2. a e b) Todos os textos mantêm uma relação de intertextualidade com o poema de Gonçalves Dias, entretanto não há relação de interdiscursividade, já que Gonçalves não dialoga, nem cita nenhum dos outros autores e textos apresentados.

3. Resposta pessoal.

Página 131.

1. Os aspectos do quadro do Botticelli que inspiraram Ágatha a associar seu estado de espírito ao quadro seria o aspecto de leveza, dado pelas ondulações dos tecidos, cabelos e vento, a textura das cores, a posição corporal das personagens.

2.  Os aspectos do quadro do Dalí que inspiraram Gaturro a associar seu estado de espírito ao quadro seria o aspecto de disformidade, indicado pelo aparente derretimento dos relógios, a sensação de isolamento e solidão e a intensidade cromática, tons escuros e sombrios.

3. O efeito de sentido causado na tira, pela intertextualidade, é o humor.

Página 132.

1. O homem citado na tirinha é Napoleão Bonaparte, imperador expansionista francês.
 
2. a) A visão sobre o homem que nos é transmitida é a de confusão, desorganização e independência.
 
b) O cartum ironiza o fato de serem necessárias duas mãos para a atividade a qual Napoleão se propôs, porém, por ser sempre retratado utilizando apenas uma mão, não pôde executar a ação corretamente.

3.  Resposta pessoal.

Página 134.

1. a) O motivo do presente foi uma viagem que o narrador faria, mas, pelo pai não poder acompanhá-lo, acabou recebendo de seu progenitor um canivete. 

b) Resposta pessoal.                                                                                                                                                                                                                                                                                                     c) O sentido do trecho indica que as memórias dos momentos que causaram aquelas marcas permaneceram, assim como estas, inexoráveis para o autor.
 
2. O canivete, antes de o narrador limpá-lo, estava sujo, torto, gasto.
 
3. Os fatos relatados pelo narrador  são recordações por ele vividas, o que pode ser comprovado pelo trecho: "e me lembrei de quando ganhei o canivete". 
 
4. a) Os pronomes destacados referem-se à primeira pessoa do discurso.
    b)  O tempo verbal das formas destacadas é pretérito perfeito do Modo Indicativo.
    c) O autor participa da história como protagonista.
 
5. A variedade linguística é a norma-padrão, informal.
 
6. O público a que esse relato pessoal se destina seria aos receptores da revista Vida Simples.
 
7.  O suporte do gênero textual foi a revista.
 
8. Resposta pessoal.